quarta-feira, 31 de agosto de 2011

As empresas brasileiras sabem aproveitar o poder das multidões?


shutterstock
Crowd. A palavra significa multidão e vem aparecendo cada vez mais no vocabulário dos empreendedores, embutida nos termos crowdfunding crowdsourcing. Essas duas estratégias foram tema da Conferência CrowdSourcing, Co-Criação e Comunidades 2011, realizada pela Mutopo, uma consultoria para produção colaborativa, na última segunda-feira (29/8), em São Paulo.
A ideia do evento foi discutir como as empresas estão utilizando o poder das comunidades e das multidões para obter sucesso. De um lado, empreendimentos cujo único objetivo é oferecer os meios para que outros negócios façam isso; do outro, empresas que estão utilizando essas alternativas.
Pode parecer algo bem “hypado” hoje em dia, principalmente com a popularização da internet e das mídias sociais, mas, como explica Carl Esposti, criador do site Crowdsourcing.org, casos de uso do conhecimento de grupos de pessoas, das multidões, podem ser datados bem antes, desde o século 18. Quando a Marinha britânica quis encontrar uma forma diminuir a perda de navios, pediu ideias para a população. Do conhecimento coletivo surgiu um novo sistema de navegação.
Com explicações como essa, o evento foi realmente um guia. Nessa nova realidade, a comunidade, que pode ou não envolver os consumidores da própria marca, colabora para o crescimento dela.
Enquanto o crowdfunding é uma estratégia que utiliza os recursos financeiros de diversas pessoas para a realização de projetos – de shows à abertura de uma startup –, o crowdsourcing é um pouco mais complexo. Podem variar os níveis em que essa comunidade ajuda com algum conhecimento específico, fazendo pequenas tarefas, tirando dúvidas de outras pessoas ou dando feedback sobre a própria empresa. Nessa equação, os indivíduos colaboram pelos mais diversos motivos, que podem incluir o simples prazer de ajudar, o reconhecimento e, claro, o dinheiro. “Nós já tivemos a ajuda de um grande produtor cultural que só queria colaborar em um dos nossos projetos, que envolvia um produto verde, porque estava cansado da cor vermelha com que trabalhara em outra campanha”, conta Bastian Unterberg, da Jovoto.
A Jovoto é um exemplo de empresa que estimula essa colaboração. Eles foram responsáveis por auxiliar a rede Starbucks a criar uma alternativa ecológica para seus copos de café, no projeto Beta Cup. A campanha utilizou as ideias de mais de 5.000 participantes para chegar ao resultado final. Além do primeiro lugar, outras pessoas foram premiadas e tiveram seu trabalho reconhecido.
Empresas como a construtora Tecnisa mostraram como estão fazendo para utilizar os insights da multidão para inovar em seus prédios, enquanto outros negócios, como a brasileira e jovem Catarse (leia mais sobre ela aqui), mostraram como estão trabalhando os conceitos de crowdfunding e sourcing.
Mas o que ficou no ar ao fim de um dia de palestras é se as empresas realmente estão preparadas para essa nova realidade. Será que muitas delas já utilizam o poder de suas comunidades para inovar, crescer e melhorar suas marcas? Porque, para mim, ainda parecem poucos casos aqui no Brasil. E vale lembrar que somente fazer uma enquete perguntando a opinião do seu consumidor não é considerado colaboração. É preciso realmente fazer uso das informações geradas pela interação.Fonte PGN

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Pequenos negócios e as compras coletivas

A empresa deve calcular se a oferta realmente terá resultado positivo e se preparar para atender a demanda
Empresas podem ter prejuízos ao não definirem estratégias para atuar em sites de compras coletivas
Os sites de compra coletiva oferecem descontos em produtos e serviços que só serão válidos depois de atingirem um número mínimo de interessados. Esta pode ser uma ferramenta de publicidade interessante para empresas de micro e pequeno porte. Ofertar uma promoção num site deste tipo é como se o empresário fizesse um investimento na divulgação da marca e conquista de clientes.
Como o preço do produto ou serviço está abaixo do normal, os sites de compra coletiva ficam com mais de 50% do valor da oferta. As empresas acabam se sujeitando a receber um valor inferior ao de custo para ganhar publicidade no mailing desses sítios eletrônicos. Por isso, é fundamental que o negócio se planeje antes de oferecer ofertas nos sites de compras coletivas. Sem planejamento, o resultado pode ser devastador.

O que faz as pessoas seguir marcas nas redes sociais?


O blog Get Satisfaction publicou um infográfico que mostra as razões pelas quais as pessoas seguem marcas em redes sociais. Estudos recentes demonstram que a maioria dos consumidores, ao se identificar e engajar a uma marca no espaço digital, tende a adquirir seus produtos e também recomendá-los a amigos e familiares.
Quase 54% seguem de duas a cinco marcas. Afirmam que uma experiência online influencia na decisão de adquirir ou não o produto/serviço de uma marca 97,09% dos entrevistados.
Tanto para usuários do Facebook como do Twitter, os principais motivos que os fazem seguir marcas no mundo virtual são: ofertas especiais; já serem clientes; e conteúdos de entretenimento ou interesse.
Ao se avaliar o que acontece quando as pessoas seguem uma marca – considerando as variáveis nunca, algumas vezes, usualmente e sempre –, percebe-se que há uma predominância de usualmente:
- Considerar a marca quando busca um produto no mercado (40,90% no Face e 47,75% no Twitter);
- Comprar os produtos ou serviços da marca (42,89% no Face e 45,88% no Twitter);
- Recomendar a marca a outras pessoas (39,15% no Face e 36,86% no Twitter).
Veja o infográfico completo e confira outros resultados!
*Íntegra a equipe da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional.

Nove empresas se cadastraram para produzir tablets no país, diz ministro

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou, nesta quinta-feira (21), que nove empresas já estão cadastradas para produzir tablets no Brasil. O ministro disse ainda que a produção deve começar no próximo mês.
"A presidente Dilma tem nos cobrado que todos estes programas precisam ter a preocupação com a produção de conteúdo nacional e este é o objetivo. A última informação que tive do ministério de Ciência e Tecnologia é de que já temos nove empresas cadastradas e que elas devem começar a produzir já em agosto", disse o ministro durante o programa “Bom Dia Ministro”, transmitido pela TV estatal NBR.
O ministro afirmou que as medidas do governo para reduzir os impostos sobre os tablets produzidos em território nacional e a forte concorrência do mercado podem resultar em uma redução de até 36% no preço dos produtos. "Com o perdão da palavra, no fim do ano eu acho que vai bombar a venda de tablets", afirmou Bernardo.
Em maio, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, havia afirmado ao G1 que 12 empresas haviam manifestado interesse em produzir tablets no Brasil. Além da Foxconn, responsável pela montagem do iPad, da Apple, as outras 11 empresas eram, conforme o ministro, Positivo, Envision, Motorola, Samsung, LG, Itautec, Sanmina, Compalead, Semp Toshiba, AIOX e MXT.
Há dois meses, o governo publicou no "Diário Oficial da União" a medida provisória número 534, que incluiu os tablets na chamada "Lei do Bem". A regulamentação era um dos passos aguardados dentro do acordo entre o governo federal e a iniciativa privada para produção dos equipamentos no Brasil.
Banda larga
De acordo com Paulo Bernardo, durante o "Bom Dia Ministro", o fim do ano também trará avanços ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Segundo o ministro, a conexão de 1 Mbp de velocidade por R$ 35 já estará disponível em até 60 dias. Além disso, ele ressaltou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vota até o fim de outubro os projetos que definem os parâmetros mínimos de qualidade para as empresas que fornecem acesso à internet móvel e fixa.
"Os projetos já estão em tramitação. Se as empresas não cumprirem o que prometem, a Anatel pode aplicar algumas punições ou até determinar que elas parem de vender. Temos a vantagem de que hoje já existem programas no computador que acusam a velocidade da internet que você recebe, o que facilita na hora de comparar com a velocidade que o consumidor contratou", disse.
Paulo Bernardo também adiantou que a Anatel se reúne nesta quinta para estabelecer regras de concorrência entre as empresas do setor. "É comum que uma empresa seja forte em uma região e a outra seja forte na outra. Essas regras que serão votadas vão acirrar a concorrência entre as empresas, o que vai resultar em barateamento dos preços", explicou o ministro. Portal G1
 

sábado, 23 de julho de 2011

Aviação executiva fomenta novos serviços

om o trânsito cada vez mais caótico nas grandes cidades, quem tem dinheiro passa literalmente por cima do problema, o que explica o crescimento das vendas de aeronaves executivas no Brasil.
Dados da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) dão conta de quem em 2010 esse mercado movimentou no Brasil US$ 400 milhões, ou seja, 21% a mais que em 2009. No primeiro semestre desde ano, foram movimentados US$ 17 milhões em negociações de aeronaves.
E com isso ganham relevo os serviços de empresas como a Global Aviation, especializada em aviação executiva, que está oferecendo estudo personalizado orientando clientes que desejem comprar ou vender uma aeronave.
No primeiro caso, a empresa auxilia desde a escolha do modelo e efetivação da compra, até em questões como seleção da tripulação, escolha de hangares em vários estados, manutenção e seguro. Já para os que querem vender, ela auxilia na localização de compradores com o melhor perfil.
Outra frente de negócios para a empresa é a locação de aeronaves para fretamento a outros clientes. “Apesar dos custos fixos necessários para manter um bem desse porte, pensamos em oferecer ao cliente a possibilidade de gerar receita fretando a aeronave para outros clientes que buscam esse serviço”, explicou Ricardo Gobbetti, sócio-presidente da Global Aviation.
 
Ano passado o serviço de compra e venda de aeronaves representou apenas 5% do faturamento da Global Aviation (resultado da fusão entre Global Aviação Executiva e Reali Táxi Aéreo), mas a expectativa este ano é triplicar o percentual e chegar a 15%.
Fonte: Meio e Mensagem

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Copa do Mundo traz oportunidades para pequenas empresas

Empresários de micro e pequenas empresas de vários setores podem se beneficiar
Estudo aponta mapa de oportunidades de negócios e desenvolvimento empresarial para micro e pequenas empresas nos setores: Construção civil, Tecnologia da informação, Turismo e Produção associada ao turismo.

Com a seleção das doze cidades-sede para a Copa do Mundo de Futebol da FIFA em 2014, o Brasil inicia uma etapa de planejamento dos projetos necessários para a maximização dos resultados do evento para o País.

Os investimentos programados para a organização e realização da Copa do Mundo FIFA 2014 no Brasil, bem como o maior volume de movimentação econômica durante (e após) o evento, representam uma oportunidade de apropriação desses montantes pelas micro e pequenas empresas (MPEs) brasileiras situadas nos estados onde ocorrerão os jogos.

Conforme estimativas da Ernest & Young, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o valor investido em obras de infraestrutura e organização do País será de R$ 22,46 bilhões.

Adicionalmente, a competição deverá injetar R$ 112,79 bilhões na economia brasileira, com a produção em cadeia de efeitos diretos, indiretos e induzidos. Estima-se que, no período de 2010 a 2014, sejam movimentados R$ 142,39 bilhões adicionais no País. 

Apenas para o setor de tecnologia da informação (TI), serão necessários investimentos de R$ 309 milhões para acomodar o grande fluxo de dados associado ao megaevento.

Esse números indicam fortemente que muitas oportunidade se abrirão para empresários de vários setores. Foi pensando nisso que o Sebrae apresenta nesse primeiro estudo, exclusivamente, o mapeamento de oportunidades da Copa do Mundo 2014 para as micro e pequenas empresas nos setores de construção civil, tecnologia da informação, turismo e produção associada ao turismo em nível nacional.

Bradesco amplia linhas para micro e pequenas empresas

O Bradesco vai ampliar em mais R$ 200 milhões o volume de recursos destinado para as linhas Giro Simples Bradesco e CDC Flex Bradesco, ambas voltadas para micro e pequenas empresas e microempreendedores com faturamento anual igual ou menor a R$ 2,4 milhões. O Banco também está renovando o prazo de validade dessas linhas, que ficarão disponíveis na rede de agências por mais seis meses.
As linhas foram criadas em dezembro do ano passado, com prazo de seis meses, e em maio deste ano já atingiram o total de R$ 200 milhões previstos para o período, conforme Octávio de Lazari Júnior, diretor do departamento de empréstimos e financiamentos do banco.
Mais de 10 mil micro e pequenas empresas contrataram esses empréstimos e a média por operação ficou em R$ 20 mil. Conforme o executivo, no desenho dessas linhas de financiamento, o banco entendeu que esse tipo de empresa precisava de recursos com prazo mais longo para pagar, e que fosse equivalente ao seu fluxo de caixa.
Na Linha Giro Simples Bradesco, o empreendedor pode contratar até R$ 60 mil, com prazo de até 36 meses, taxa de 2,90% ao mês e carência de até 90 dias para o pagamento da primeira parcela. No CDC Flex Bradesco o limite é de até 60 mil, prazo de até 48 meses e taxa de 2,90% ao mês. Neste caso, a carência pode chegar a 59 dias para pagamento da primeira prestação.
O segmento de micro, pequenas e médias empresas corresponde a 28,4% da carteira de empréstimos do banco. No final de 2010, a estimativa para este ano era de que essa área mostrasse expansão de 20 a 24%, mas em março, segundo dados do balanço do primeiro trimestre de 2011, o avanço foi de 30% na comparação de 12 meses. Lazari acredita que a demanda pelo Giro Simples Bradesco e o CDC Flex contribuiu para esse avanço. No mesmo período, o crédito para grandes empresas cresceu 23% e o crédito para pessoa física mostrou avanço de 16%.
Além do Giro Simples Bradesco e o CDC Flex, o banco também disponibiliza para as pequenas empresas a Conta Garantida, onde o empreendedor pode contratar até R$ 20 mil reais, com taxas entre 4,2% e 5,4% ao mês e prazo de 90 a 180 dias.Fonte:Agência Estado